gosto de tudo até o fim. lambo a colher do doce, procuro o fim da garrafa, desejo com mais querer que eu mesma posso. já me dei ao luxo de dizer “dignidade, fica ali no canto um tempo, sim?”. viro de costas para os inimigos. conjugo verbos na segunda pessoa. repito: na alegria e na tristeza. creio no sagrado direito que o outro tem de não gostar mais. só peço que não confunda isto com amor. amor, meu rapaz, não acaba, não se transforma em carinho, não vira lembrança, não sossega no peito. amor é outra coisa. pena que tu não sabe o que.
cristiane lisbôa
Encantamentee liindo .
ResponderExcluir:*
florzinha, muito obrigada ^^
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